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arco-íris
15:31 01.08.2006

Termo do dia - Carro de combate.

Um carro de combate é um veículo de combate blindado sobre lagartas, utilizado geralmente pela cavalaria de um exército, projectado principalmente para atacar forças inimigas com a utilização de fogo directo. Um carro de combate é caracterizado pelo seu armamento pesado e pela sua blindagem também pesada, tal como o seu grau de mobilidade que o permite atravessar terreno difícil a grandes velocidades. Embora os carros de combate sejam caros de operar e exigentes na vertente logística, estão entre as armas de combate modernas mais formidáveis e versáteis, tanto pelo facto da sua habilidade para atacar contra alvos terrestres, tanto como o seu valor de choque contra a infantaria convencional.

arco-íris
10:58 02.08.2006

Termo do dia - Veículo blindado de transporte de pessoal.

Um veículo blindado de transporte de pessoal (VBTP) é utilizado para o transporte de tropas, feridos, e equipamento. Ao contrário do tanque é mais leve e possui menos blindagem e armamento, geralmente apenas uma metralhadora de alto calibre, embora outras variantes carreguem também um canhão sem recuo ou um lança granadas-foguete.

arco-íris
14:03 03.08.2006

Termo do dia - Cavalaria.

A Cavalaria é a arma do Exército que é empregada à frente dos demais integrantes da força terrestre, em busca de informações sobre o inimigo e sobre o teatro de operações. Na frente de combate, participa de ações ofensivas e defensivas, usando de suas características básicas: alta mobilidade, elevada potência de fogo, ação de choque e surpresa, proteção blindada e sistema de comunicações avançado.

A arma de Cavalaria do Exército Português inclui os seguintes tipos de força:

  • de Reconhecimento

  • de Carros de Combate

  • de Lanceiros (Polícia do Exército)

Na Guarda Nacional Republicana de Portugal existem os seguintes tipos de esquadrões de Cavalaria:

  • motoblindados

  • a cavalo

  • presidencial (guarda a cavalo do Presidente da República)

(Continuara)

arco-íris
09:55 07.08.2006

(Continuação)

No Exército Brasileiro as unidades de cavalaria podem ser:

  • blindadas

  • mecanizadas

  • de guardas

  • hipomóveis

Nos modernos exércitos a Cavalaria se utiliza de veículos blindados sobre rodas ou lagartas (esteiras metálicas tracionadas por eixos) chamados carros de combate. A diferença desses veículos para aqueles blindados de transporte de tropa da Infantaria é a existência de um canhão (ou peça de fogo similar) e para os obuses blindados da Artilharia é que estes realizam tiros balísticos (de grande angulação em relação à linha do horizonte, sem visada do alvo) ou tensos (também chamados diretos) e os canhões da Cavalaria, geralmente, só podem realizar tiros diretos (com pequenos ângulos em relação ao horizonte e vendo-se o alvo).

arco-íris
13:26 09.08.2006

Termo do dia – Blitzkrieg.

Blitzkrieg (termo alemão para guerra-relâmpago) foi uma doutrina militar a nível operacional que consistia em utilizar forças móveis em ataques rápidos e de surpresa, com o intuito de evitar que as forças inimigas tivessem tempo de organizar a defesa. Seus três elementos essenciais eram a o efeito surpresa, a rapidez da manobra e a brutalidade do ataque, e seus objetivos principais a desmoralização do inimigo e a desorganização de suas forças (paralisando seus centros de controle). O arquitecto desta estratégia militar foi o general Erich von Manstein.

A estratégia da guerra-relâmpago foi aperfeiçoada pelo general alemão Heinz Guderian no final de década de 1930.

O efeito desejado pela guerra-relâmpago só pode ser obtido pela utilização coordenada da infantaria, dos blindados e da aviação, que agem conjuntamente para «perfurar» as linhas inimigas em um ponto de ruptura. Todo «atrito» com as forças inimigas era evitado. Se um foco de resistência era encontrado, era imediatamente cercado, suas comunicações interrompidas (o que dificultava a tomada de decisões e a transmissão de ordens) e o resto das tropas de ataque continuava seu avanço ao interior do campo inimigo o mais rapidamente possível. O foco de resistência era destruído mais tarde, pelas forças de infantaria que seguiam o ataque surpresa.

(Continuara)

arco-íris
12:56 18.08.2006

(Continuação)

Foi graças a essa tática ofensiva que a Wehrmacht conseguiu vencer os exércitos aliados durante a primeira parte de Segunda Guerra Mundial, principalmente quando da invasão da Polônia, da Dinamarca, da França (com os Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo), Jugoslávia, Grécia e da União Soviética, e também graças ao seu poderio militar superior e ao despreparo das forças armadas dos países invadidos.

Quer na campanha da Polónia, quer a da França duraram pouco mais de um mês: em ambos os casos, colunas maciças de carros de combate romperam através das estáticas linhas inimigas e avançaram profundamente no coração do território dos oponentes, enquanto a força aérea alemã (Luftwaffe) destruía as linhas de comunicação, o poderio aéreo inimigo, as suas indústrias-chave e outros objectivos militares, abrindo caminho para a invasão terrestre. Os resultados foram avassaladores: a Polónia viu aniquilado o seu exército e perdeu a independência; enquanto para os Aliados, no Oeste, foi a humilhante retirada britânica de Dunquerque e a ocupação da França.

No entanto, essa tática começou a mostrar seus limites a partir de 1942. Na realidade, a guerra-relâmpago só era aplicável com êxito em teatros de operação reduzidos e de curta duração.

Depois da Segunda Guerra Mundial, e particularmente durante o período da Guerra Fria, os comandos militares temiam uma invasão de tipo «blitzkrieg», quer pelo Pacto de Varsóvia quer por parte da NATO. Em tempos mais próximos, o princípio da «blitzkrieg» foi usado pelas forças aliadas sob o comando do general norte-americano Norman Schawrzkopf para alcançar uma rápida vitória sobre o Iraque de Saddam Hussein em 1991 na Guerra do Golfo, e na Invasão do Iraque de 2003 pelo general Tommy Franks.

O termo Blitzkrieg foi mencionado pelos jornais ocidentais durante a invasão da Polônia, iniciada em 1 de setembro de 1939. Apesar de ser empregado em referência a qualquer ataque militar de surpresa, isso não é correto; blitzkrieg é um tipo diferente de manobra bélica usado somente pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.

arco-íris
12:57 18.08.2006

Termo do dia – Artilharia.

Artilharia, arma do exército que faz apoio de fogo através do lançamento de projéteis em trajetória parabólica (indireta) à infantaria e cavalaria podendo também realizar outras missões específicas no teatro de combate.

Tradicionalmente a artilharia empregava como armamento, as bocas de fogo de maior calibre. Actualmente, além das tradiconais bocas de fogo, a artilharia emprega outro tipo de amarmamento, sendo de destacar os diversos tipos de mísseis.

Armas da artilharia:

  • obuses - bocas de fogo para tiro curvo de longo alcance;

  • canhões ou peças - bocas de fogo para tiro tenso;

  • morteiros pesados - bocas de fogo de grande calibre para tiro curvo de curto e médio alcance;

  • foguetes - projécteis autopropulsados, de trajectória pré-estabelecida, normalmente usados contra alvos de superfície;

  • mísseis - projectéis autropulsados, de trajectória regulável durante o voo, usados contral alvos aéreos ou de superfície.

A artilharia é o principal meio de «apoio de fogo» do exército. Suas unidades e subunidades podem ser dotadas de diversos equipamentos de tiro: canhões, obuses, foguetes ou mísseis. Sua missão é apoiar a arma-base pelo emprego de lançamentos de projéteis em tiro balístico com precisão e rapidez, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito da operação.

(Continuara)

arco-íris
12:57 18.08.2006

(Continuação)

Até pouco antes da 2ª Guerra Mundial, a artilharia era sobretudo subdividida pelo seu calibre e forma de propulsão, existindo:

  • artilharia super-pesada: dotada de obuses de calibre superior a 200 mm;

  • artilharia pesada: dotada de obuses de calibre superior a 105 mm e infeior a 200 mm;

  • artilharia ligeira: dotada de canhões ou obuses de calibre igual ou inferior a 105 mm;

  • artilharia ferroviária: artilharia super-pesada montada em vagões ferroviários;

  • artilharia de cerco: artilharia super-pesada ou pesada, de mobilidade reduzida, própria para o bombardeamento de posições fortificadas;

  • artilharia de posição: artilharia super-pesada ou pesada fixa, própria para a defesa de posições fortificadas;

  • artilharia de costa: artilharia super-pesada ou pesada, própria para o bombardemanto de alvos navais;

  • artilharia a pé: artilharia pesada rebocada por equideos, cujos serventes se deslocam a pé;

  • artilharia montada: artilharia ligeira rebocada por cavalos, cujos serventes são transportados nos reparos das bocas de fogo ou nos carros de munições;

  • artilharia a cavalo: artilharia ligeira rebocada por cavalos, destinada a apoiar as unidades de cavalaria, cujos serventes dispoêm de um cavalo individual para se deslocarem;

  • artilharia de montanha: artilharia ligeira, cujas bocas de fogo dispôem da capacidade de realizar tiro de ângulo elevado e, algumas, da capacidade de serem transportadas desmontadas em equídeos, próprias para o uso em regiões montanhosas;

  • artilharia a tractores: artilharia pesada ou ligeira rebocada por meios automóveis.

(Continuara)

arco-íris
13:04 18.08.2006

(Continuação)

Actualmente, a artilharia subdivide-se essencialmente pelo tipo de emprego, nos seguintes tipos:

  • artilharia anti-aérea: dotada de bocas de fogo ou de mísseis próprios para a destruição de alvos aéreos;

  • artilharia costeira: dotada de bocas de fogo pesadas ou de mísseis superfície-superfície para atingir alvos navais;

  • artilharia de campanha: dotada de obuses de vários calibres, de grande mobilidade, próprios para o acompanhamento de forças terrestres e a destruição de alvos de superfície;

  • artilharia de saturação de área: dotada de lança-foguetes múltiplos, destinada a um bombardeamento rápido e intensivo de uma determinada área limitada;

  • artilharia estratégica: dotada de mísseis superfície-superfície de médio ou longo raio de acção;

  • artilharia naval: artilharia baseada em navios.

arco-íris
13:21 18.08.2006

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